Vereadores abandonam sessão parlamentar em Russas

O ato foi em protesto às ações do presidente, consideradas arbitrarias pela bancada de oposição 
A sessão ordinária da Câmara de Vereadores da cidade de Russas, realizada na quinta-feira 22 no plenário Vereador Luís Miramar Nogueira, se iniciou normalmente. Após ser observada a presença dos quinze parlamentares eleitos e aprovar a ata com algumas ressalvas, o vereador secretário foi autorizado a fazer a leitura dos ofícios  projetos, monções e requerimentos, em torno de uns dez, contando também os verbais.No pequeno expediente usaram a palavra os vereadores, João Paulo Moreira e Paulo Roberto Mendonça de Santiago. Já no grande expediente usaram a tribuna os vereadores: Paulo Roberto Santiago, João Paulo Moreira e Jorge Rodrigue da Silva. Esse último chamou a atenção do público quando bradou da tribuna, “sou um dos oito vereadores da bancada de oposição, e se meus sete companheiros mudarem de bancada, farei sozinho oposição ao governo do prefeito Weber Araújo”.

Após a um pequeno recesso para as comissões emitirem os pareceres dos projetos, o vereador presidente Joaquim Haroldo Torquato, abriu a ordem do dia para as discussões e votações dos projetos encaminhados a Casa. Tudo ia bem, até que os vereadores da bancada de oposição liderada pelo vereador Paulo Santiago, perceberam que a ação interna movida pela banda contra atos antirregimentais do presidente não entraria na pauta de votação.
Após alguns minutos de discussões e bate-boca entre vereadores da situação que apoiavam o ato dos presidentes e vereadores da oposição que classificaram essa manobra do presidente como e antirregimental, os oito vereadores que formam a bancada de oposição no parlamento se retiraram do plenário mesmo com a sessão em andamento, como forma de protesto as arbitrariedades cometidas pelo vereador presidente Haroldo Torquato.
Em entrevista a reportagem da TV Jaguar, o presidente do parlamento ressaltou que não havia necessidade de colocar a ação interna movida contra seu ato administrativo de empossar o vereador Edino José em votação, visto que uma ação semelhante já está em tramitação na justiça comum, e que ele como dirigente da Casa legislativa acatara de prono o que for definido pela justiça.

Já o vereador líder da oposição, Paulo Roberto Mendonça de Santiago, falou a reportagem sua percepção de que o presidente da Câmara decide tudo em decisão monocrática, atropelando o regimento interno da Casa e as deliberações plenárias. Para ele, não há por que continuar as sessões legislativas, sendo que na próxima sessão a mesma coisa irá se repetir: os vereadores chegam à sessão, assinam suas presenças, fazem seus requerimentos e na ordem do dia, novamente esvaziaram o plenário até as ações serem acatadas pelo presidente Haroldo Torquato.


Fonte: TV Jaguar
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